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2023

ANUÁRIO DO HOSPITAL
DONA ESTEFÂNIA

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Fundamentação
A especialidade de Ortopedia e Traumatologia reúne em si um grupo de patologias que motivam a ida do doente ao serviço de urgência e a consultas. Apesar das características específicas da especialidade, há situações clínicas que intersetam as várias áreas da prática médica e que devem ser do conhecimento de todos os clínicos. Desta forma pretende‐se, nesta reunião, ilustrar aquilo que deve pertencer ao saber clínico de todo o médico, e quais as situações que devem ser referenciadas à Ortopedia e Traumatologia.

Fundamentação
O estudo clínico com intervenção, ou ensaio clínico, é um passo fundamental para a avaliação dos potenciais efeitos benéficos e dos riscos de intervenções em saúde. Os ensaios clínicos podem visar intervenções com finalidade de prevenção,tratamento ou reabilitação; as intervenções avaliadas podem ser medicamentos, nutrientes ou outros produtos, dispositivos, técnicas, estratégias de ensino ou de capacitação ou conjuntos de intervenções.
A indústria do medicamento e dos dispositivos médicos não abrange toda a gama de áreas de interesse da população e dos profissionais de saúde, pelo que existe um espaço cada vez maior para a realização de ensaios clínicos da iniciativa dos investigadores (ensaios clínicos académicos). Os responsáveis destes estudos são clínicos, maioritariamente sem experiência ou conhecimentos específicos na concepção, no desenho e na execução de ensaios clínicos. No entanto, a realização destes ensaios é responsabilidade das instituições de saúde de referência.
A diversidade dos contextos e das intervenções potencialmente visadas requer conhecimento metodológico específico. A responsabilidade associada à avaliação da eficácia e da segurança destas intervenções exige o cumprimento de requisitos éticos, organizacionais e legais. O Centro de Investigação do CHLC e o PtCRIN, da NOVA Medical School, estão vocacionados para apoiar ensaios clínicos académicos.

Fundamentação
Nas últimas quatro décadas assistiu‐se a uma revolução no tratamento de doenças respiratórias, surgindo novos fármacos que podem ser administrados por uma inúmera variedade de dispositivos inalatórios. A selecção correcta do dispositivo de inalação, associada a uma correcta técnica inalatória, são aspectos essenciais para o sucesso terapêutico. A frequência com que os profissionais de saúde contactam com doentes em que estas formas de terapêutica estão indicadas, justifica que conhecimentos sobre esta temática devam ser adquiridos.

terça-feira, 22 maio 2018 13:45

REANIMAÇÃO CARDIO-RESPIRATÓRIA - NÍVEL I

Fundamentação
A elevada morbilidade/mortalidade decorrente de um processo de reanimação associada à sua baixa prevalência hospitalar obriga a um treino regular de reconhecimento e abordagem do mesmo, respeitando os procedimentos ligados à formação em reanimação já instituídos no Hospital de Dona Estefânia.

REGULAMENTO

Os Prémios de Mérito Científico e as Menções Honrosas destinam-se a distinguir os trabalhos divulgados no ano civil transato, por médicos do Hospital de Dona Estefânia (HDE), Centro Hospitalar de Lisboa Central. Estas distinções têm por objetivo fomentar a qualidade da actividade científica e premiar a investigação desenvolvida pelo corpo clínico que trabalha no HDE.

O Prémio Especial do Anuário destina-se a distinguir o contributo individual ou coletivo para a valorização do Hospital, prestado no ano civil transato.

Prémios de Mérito Científico

  1. Número de Prémios: É atribuído anualmente um Prémio de Mérito Científico por Área do HDE, para trabalho científico comunicado e/ou publicado no ano civil transato, por autores das Unidades/ Especialidades que integram a Área. Em caso excecional, podem ser atribuídos dois Prémios ex-aequo se os trabalhos tiverem equivalente mérito científico. Não será atribuído Prémio se não houver trabalhos que atinjam qualidade suficiente.
    Para além das Áreas existentes – Pediatria Médica, Pediatria Cirúrgica, e Pedopsiquiatria - considera-se uma “Área de Especialidades Transversais” que inclui os núcleos no HDE de Anestesiologia, Imagiologia, Patologia Clínica, Medicina Física e Reabilitação e Imuno-Hemoterapia.

  2. Autoria do Prémio: Se no trabalho premiado tiverem participado mais do que uma Área ou Unidade/ Especialidade do HDE, o Prémio será atribuído à Área ou Unidade/ Especialidade que corresponda à afiliação do primeiro Autor. Podem concorrer, em coautoria, médicos de outras instituições ou profissionais que não sejam médicos, desde que um dos autores seja médico do HDE.

  3. Candidaturas: A iniciativa de candidatura ao Prémio de Mérito Científico parte dos próprios autores os quais devem enviar o trabalho em versão integral, ao Coordenador da Unidade/ Especialidade, em ficheiro Word, estruturado conforme normas reconhecidas (sugere-se as da Acta Pediátrica Portuguesa). Se o trabalho tiver sido publicado, é preferível que este seja enviado em formato PDF. No ato de formalização da candidatura, é obrigatório que os autores enviem ou já tenham enviado o respectivo resumo para o Anuário. Não há limite de candidaturas por autor ou por Unidade/ Especialidade. Após revisão, o Coordenador da Unidade/ Especialidade enviará as candidaturas ao Diretor da Área.

  4. Seleção: O Diretor de cada Área é responsável pela formação do júri de seleção, composto pelos Coordenadores das Unidades/ Especialidades que integram a sua Área. O júri elaborará os critérios de seleção e decidirá qual o vencedor. Em caso de empate, o Diretor da Área tem voto de qualidade. No caso da Área de Especialidades Transversais, o júri será constituído pelos Coordenadores dos núcleos no HDE, de Anestesiologia, Imagiologia, Patologia Clínica, Medicina Física e Reabilitação e Imuno-Hemoterapia e a função de presidente de júri (para este efeito designado “Diretor”) será exercida rotativamente, em cada ano civil, por cada Coordenador, seguindo a sequência supracitada, salvo outra ordem por acordo entre os Coordenadores.
    Os júris devem decidir até 15 dias após terminar o prazo de entrega das candidaturas e cada Diretor de Área deverá informar a Comissão Organizadora do Anuário sobre a escolha do trabalho premiado.

  5. Moderador: Os autores dos trabalhos premiados serão informados por escrito sobre a decisão, pela Comissão Organizadora do Anuário. Aos autores cumpre: 1) apresentar o trabalho na Reunião do Anuário; 2) convidar um moderador, de preferência externo ao Hospital, para comentar; 3) no prazo máximo de 15 dias após terem conhecimento de que foram premiados, devem informar à Comissão Organizadora do Anuário o nome, título profissional e afiliação institucional do moderador convidado.

  6. Certificados: Aos autores será entregue durante a Reunião do Anuário o certificado comprovativo, assinado pela Comissão Organizadora do Anuário. Aos moderadores será entregue carta de agradecimento pela colaboração, assinada pela Comissão Organizadora do Anuário.

Menções Honrosas

  1. Número de Menções: Anualmente é atribuída uma Menção Honrosa para o melhor trabalho científico comunicado e/ou publicado no ano civil transato, de cada Unidade/ Especialidade do Hospital. À Unidade/ Especialidade vencedora do Prémio de Mérito Científico não será, simultaneamente, atribuída Menção Honrosa.

  2. Seleção: A seleção das Menções Honrosas é da responsabilidade dos Coordenadores das Unidades/ Especialidades. Cada Coordenador escolherá, de entre os resumos dos trabalhos da sua equipa, o que merece ser distinguido com Menção Honrosa. Esta não será atribuída se não houver trabalhos que atinjam qualidade suficiente. O prazo limite para selecção das Menções Honrosas estende-se após o prazo limite para anúncio dos Prémios de Mérito Científico, o que permite incluir os trabalhos que se candidataram ao Prémio de Mérito Científico, mas não venceram. A decisão dos Coordenadores da Unidades/ Especialidades deve ser comunicada simultaneamente aos respetivos Diretores de Área e à Comissão Organizadora do Anuário.

  3. Certificados: Durante a Reunião do Anuário serão anunciados os trabalhos distinguidos com Menções Honrosas, podendo os certificados ser levantados durante a Reunião ou serão entregues posteriormente aos autores. 

Prémio Especial do Anuário

  1. Número: Anualmente será atribuído um Prémio Especial do Anuário a organismo, profissional ou grupo de profissionais do HDE, cuja atividade se tenha destacado pelo contributo para a comunidade, serviço aos doentes ou valorização do Hospital. Esta distinção não será atribuída se não houver propostas.

  2. Propostas: A proposta de atribuição de Prémio Especial e os argumentos que fundamentam a proposta podem partir de qualquer médico do HDE, devendo ser enviada à Comissão Organizadora do Anuário, até 30 dias antes da data de realização da Reunião do Anuário. Se o premiado em anos anteriores voltar a merecer a distinção, pode ser novamente proposto.

  3. Selecção: Cabe à Comissão Organizadora do Anuário seleccionar a melhor proposta. Em caso de empate, o Coordenador do Anuário tem voto de qualidade.

  4. Certificado: O Prémio será anunciado e o certificado entregue ao premiado durante a Reunião do Anuário.



Toda a correspondência com a Comissão Organizadora do Anuário deve ser feita por intermédio do e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. 

Revisão do Regulamento aprovada em janeiro de 2018 pela Comissão Organizadora do Anuário.


A Comissão Organizadora
Luís Pereira da Silva (Coordenador)
João Estrada
Ana Cristina Ferreira
Salomé de Almeida
Rita Silva

terça-feira, 22 maio 2018 10:06

EDITORIAL

Neste editorial três aspetos merecem destaque: o término da Ginecologia e Obstetrícia no Anuário, a reestruturação da página na internet e o 140º aniversário do Hospital Dona Estefânia.

  • O Anuário do Hospital Dona Estefânia celebra 24 anos ininterruptos de edição, pela primeira vez sem um segmento importante do seu ADN: a Ginecologia e Obstetrícia. Quando o Anuário nasceu, em 1993, o Hospital Dona Estefânia era um hospital materno-infantil. Em meados de fevereiro de 2016, a Maternidade do Hospital Dona Estefânia foi definitivamente encerrada e a sua equipa de ginecologia e obstetrícia integrada na Maternidade Dr. Alfredo da Costa, mantendo-se no mesmo Centro Hospitalar. A estrutura organizacional do Anuário do Hospital Dona Estefânia, embora muito própria, sempre se pautou pelo organograma institucional vigente. Doravante, integrarão apenas as Áreas de Pediatria Médica, Cirurgia Pediátrica, Pedopsiquiatria, e Especialidades Transversais. Se é certo que o Hospital Dona Estefânia continuará sem a Ginecologia e Obstetrícia, o Anuário será depositário da sua memória científica, guardando 23 anos (1993 a 2015) de atividade muito rica, colecionada em resumos de comunicações e publicações, assim como Prémios de Mérito Científico e Menções Honrosas atribuídos ao longo dos anos.

  • A partir de 2017, a página do Anuário na internet (http://anuariohde.com/index.php) passa formalmente a separar claramente os seus três componentes:

    1. Edição Anuário do Hospital Dona Estefânia: Repositório Médico Científico (ISBN: 972-96348-5-8), o repositório de resumos de comunicações e publicações, com motor de busca por nome, área/ especialidade, etc.;

    2. Reunião do Anuário do Hospital Dona Estefânia, com o programa e o histórico de programas anteriores, prémios e menções honrosas;

    3. Cursos Satélite, com os respetivos programas e coordenadores científicos e o histórico dos cursos anteriores.

  • Em 2017 celebram-se os 140 anos do Hospital Dona Estefânia, com um programa de eventos comemorativos que se desenrola ao longo de todo o ano. Como organismo do Hospital Dona Estefânia, o Anuário associa-se a essa celebração.

24 de maio de 2017

Luis Pereira-da-Silva,
Ana Cristina Ferreira

Sónia Rosa1, Filipa Ribeiro2, Paula Leiria Pinto1

Ana Mendes1,2, Ana Luísa Papoila3,4, Pedro Carreiro-Martins4,5, Stefano Bonassi6,Iolanda Caires5, Teresa Palmeiro5, Lívia Aguiar1,2, Cristiana Pereira1,2, Paula Neves1,Diana Mendes1, Maria Amália Silveira Botelho5,7, Nuno Neuparth5, João Paulo Teixeira1,2

Tânia Moreira, Maria João Brito

C. Alves1,, A.M. Romeira1, C. Abreu2, P. Carreiro-Martins1,3, E. Gomes2, P. Leiria-Pinto1,3