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2024

ANUÁRIO DO HOSPITAL
DONA ESTEFÂNIA

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Inês Carvalho1, João Freixo1, Natacha Oliveira2, Ana Teresa Martins2, Rosário Fernandes2, Marta Amorim1, Álvaro Cohen2

Vieira JP, Sequeira J, Brito MJ 

J. Bousquet 1,2, D. P. Caimmi 3,4, A. Bedbrook1, M. Bewick5, et al

Sarah do Amaral (1); Mónica Mata (1)

Joana Patena Forte, Aline Vaz da Silva, Cristina Borges, João Pascoal

Joana Arcângelo, André Grenho, Rosário Perry, Joana Ovídio, Catarina Gouveia, Susana Norte Ramos, Delfin Tavares

Joana Arcângelo1, Catarina Gouveia2, André Grenho1, Susana Norte Ramos2, Delfin Tavares2

Ana Luísa Basílio1, Bruno Carvalho1, Alcina Toscano1

quarta-feira, 08 agosto 2018 17:00

PAROTIDITE EPIDÉMICA: COMO EVITAR?

Carlota Veiga de Macedo1, Marisa Oliveira1, Catarina Gouveia1, Luís Varandas1

1- Unidade de Infecciologia, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Lisboa

- 18º Congresso Nacional de Pediatria

Resumo:
Introdução: Parotidite epidémica é uma doença sistémica causada pelo vírus Paramyxovirus transmissível por gotículas. A vacina está incluída no PNV desde 1987 com 98% de taxa de cobertura.
Relato de caso: Criança de 8 anos, sexo feminino, com doença de células falciformes. Residente em Luanda, de férias em Portugal 10 dias antes. Vacinação não atualizada desde os 9 meses. Recorreu ao serviço de urgência por febre 39ºC e anorexia a que se associou tumefacção da mandíbula à direita 12 horas antes. À observação estava febril (39ºC), taquicárdica pálida e prostrada. Tumefacção mandibular direita mole, dolorosa à palpação, com apagamento do ângulo da mandíbula e trismus., Baço 3-4cm e fígado 2cm, sem outras alterações. Analiticamente: Hb 5.5 g/L; Sem leucocitose; PCR 4.6 mg/L. Ecografia de partes moles: “sugestiva de parotidite”. Excluída infeção por HIV, EBV, enterovirus, adenovirus, parvovirus e influenzae. A PCR do vírus da parotidite foi positiva na saliva. Durante o internamento ficou em isolamento de gotículas, fez transfusão de CE, analgesia e hidratação, com melhoria progressiva. Teve alta em D3. Foi notificada a doença via SINAVE e contactado delegado de saúde. Recomendou-se atualização PNV à própria e ao irmão de 3 anos.
Conclusões: Nos países onde a ocorrência de parotidite epidémica é rara, como Portugal, é importante reconhecer os casos importados de regiões endémicas. A vacinação pós-exposição não parece alterar o curso da doença, recomendando-se a monitorização posterior.

Palavras Chave: Parotidite epidémica; Casos importados; Programa Nacional de Vacinações

Sara Nóbrega1; Luís Pereira-da-Silva1; Maria Luísa Rosa2; Marta Alves3; Ana Pita1; Daniel Virella1; Ana Luísa Papoila3; Micaela Serelha1; Gonçalo Cordeiro-Ferreira1; Berthold Koletzko4