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2024

ANUÁRIO DO HOSPITAL
DONA ESTEFÂNIA

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terça-feira, 21 maio 2019 11:52

COMO CITAR RESUMO

COMO CITAR RESUMO DO ANUÁRIO DO HOSPITAL DONA ESTEFÂNIA

Em cada ano civil o Anuário do Hospital Dona Estefânia: Repositório Médico Científicopublica os resumos de publicações e comunicações do corpo clínico do Hospital relativos ao ano transato.

No caso de resumos de comunicações não publicados, os autores do Hospital Dona Estefânia dispõem do Anuário do Hospital Dona Estefânia: Repositório Médico Científico como sede própria para acolher tais resumos, que de outro modo ficariam “órfãos” e perder-se-iam com o passar dos anos. Muito desse material, não obstante nunca ter sido publicado, tem elevado valor científico. De notar que estes resumos foram alvo de dois escrutínios/ arbitragem por pares (peer review): a avaliação das comissões científicas das reuniões onde as comunicações/ posters foram apresentados e a revisão pelo coordenador da unidade e/ou pelo diretor de área em que o autor está afiliado.

Estando o Anuário inscrito no sistema internacional de identificação de livros - International Standard Book Number (ISBN), a publicação tem valor bibliográfico reconhecido, particularmente se no currículo do autor forem valorizados os resumos publicados em edições científicas.

Sendo esta uma edição anual (yearbook), os resumos devem ser citados como publicados em livro ou em proceeding, exemplo:

Silva TM, Gonçalves L, Faustino P, Batalha S, Kjöllerström P, Maia R. Anemia ferropénica refratária: dos erros alimentares aos genes. In: Anuário do Hospital Dona Estefânia: Repositório Médico Científico, ed. Lisboa: Núcleo de Estudos Pediátricos do Hospital Dona Estefânia, 2015; vol. 23 (ISBN: 972-96348-5-8).

Nota 1: o volume (23) diz respeito ao ano de edição, não havendo paginação.

Nota 2: O ISBN corresponderá ao tipo de edição: online, desde 2013 (ISBN: 972-96348-5-8); em CD-ROM, 2012-2016 (ISBN: 972-96348-4-X); ou impressa, 1993-2005 (ISBN: 972-96348-3-1).

No caso de resumos de publicações, os direitos de autoria (copyright) foram transferidos para as respetivas revistas.

Configurando-se o Anuário (Yearbook) como um repositório de resumos, estes podem e devem ser incluídos nesta publicação, inclusive os de artigos sem livre acesso, pois nestes casos a única secção de livre acesso é o Resumo/Abstract. No entanto, por o resumo já estar publicado, a sua inclusão no Anuário não acrescenta valor curricular e a citação deve remeter exclusivamente para a publicação original na revista e não para a sua inclusão no Anuário. O interesse de o Anuário também colecionar os resumos publicados é o de contribuir, como repositório, para a memória científica da Instituição.

quarta-feira, 15 maio 2019 14:26

WORKSHOP PRÁTICO - "ASMA NA VIDA REAL”

Fundamentação
A asma é uma doença inflamatória crónica brônquica, cuja prevalência tem aumentado nos últimos anos. A abordagem do doente com asma deve ser sistematizada de modo a permitir um diagnóstico correto, bem como a escolha da terapêutica mais adequada. A agudização da asma é um motivo frequente de recorrência ao Serviço de Urgência e a sua correta abordagem permite um aumento da sobrevida destes doentes.

Fundamentação
As urgências /emergências neurológicas são comuns num Serviço de Urgência (SU) de Pediatria (2,5 a 5% do total de urgências) e habitualmente motivo de ansiedade não só para os pais como para os profissionais que as recebem.
A história clínica e o exame objectivo, incluindo uma boa observação neurológica, são as duas ferramentas essenciais na triagem de situações neurológicas graves num SU pediátrico.
A identificação destas situações clínicas e o conhecimento da sua evolução são fatores fundamentais para elaboração dos diagnósticos diferenciais de modo a orientar o pedido de exames complementares de diagnóstico e a escolha da terapêutica mais adequada, para manter a integridade do sistema nervoso ou reverter /minimizar lesões já ocorridas.

quarta-feira, 15 maio 2019 14:22

INTRODUÇÃO À INVESTIGAÇÃO CLÍNICA

Estudos observacionais em âmbito hospitalar. Dar o passo em frente: de estudos descritivos à análise de hipóteses

Fundamentação
A aquisição do conhecimento científico original baseia-se na observação, na reflexão e na experimentação.
A investigação clínica, particularmente a de iniciativa do investigador no âmbito das instituições prestadoras de cuidados de saúde, visa compreender melhor os doentes e as doenças, as formas de alterar a sua história natural e como melhor organizar e prestar tratamentos e cuidados.
Neste contexto, a investigação clínica não é uma oportunidade, mas sim uma necessidade, com responsabilidade partilhada pela instituição e pelos profissionais.
Para além do estudo clínico com intervenção, ou ensaio clínico, um passo fundamental para a avaliação dos potenciais efeitos benéficos e dos riscos de intervenções em saúde, com finalidade de prevenção, tratamento ou reabilitação, também os estudos observacionais têm um papel essencial, particularmente quando possuem carácter analítico (explicativo).
A realização de estudos clínicos analíticos observacionais é geralmente da iniciativa dos investigadores, maioritariamente clínicos com pouca experiência ou conhecimentos específicos na concepção, no desenho e na execução destes estudos.
No entanto, eles são fulcrais, pois têm a percepção clínica da sua importância.
A diversidade dos contextos e dos âmbitos a estudar usando esta abordagem requer algum conhecimento metodológico específico, assim como o cumprimento de requisitos éticos, organizacionais e legais.
O Centro de Investigação do CHULC está vocacionado para apoiar estudos clínicos da iniciativa dos investigadores.

quarta-feira, 15 maio 2019 14:19

ESTABILIZAÇÃO DO DOENTE CRÍTICO

Fundamentação
A estabilização do doente crítico é fundamental na abordagem inicial e no prognóstico de qualquer doente, independentemente do local onde essa necessidade se verifica.É um momento em quem o conhecimento prévio das atitudes, protocolos de atuação e técnicas de execução dos procedimentos necessários é fundamental, devendo ser treinada previa e regularmente.
Pretende-se que os formandos obtenham os conhecimentos teóricos e uma primeira abordagem o treino prático, necessários à estabilização do doente critico/instável, na idade pediátrica.

quarta-feira, 15 maio 2019 11:21

DOR EM PEDIATRIA

Fundamentação
A dor é um sintoma frequentemente subdiagnosticado e subtratado na prática clínica em pediatria. Isto acontece, não só pela dificuldade na avaliação da dor nesta faixa etária, mas também porque subsistem muitos mitos sobre o seu impacto na saúde da criança. Estudos recentes comprovam os efeitos deletérios da dor e os benefícios a curto e longo prazo do seu tratamento e controlo. A sensibilização e formação dos profissionais de saúde nesta área, fazem parte da estratégia para resolução deste problema.

REGULAMENTO

Os Prémios de Mérito Científico e as Menções Honrosas destinam-se a distinguir os trabalhos divulgados no ano civil transato, por médicos do Hospital Dona Estefânia (HDE), Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Estas distinções têm por objetivo fomentar a qualidade da actividade científica e premiar a investigação desenvolvida pelo corpo clínico do HDE.

O Prémio Especial do Anuário destina-se a distinguir o contributo individual ou coletivo para a valorização do Hospital, prestado no ano civil transato.

Prémios de Mérito Científico

  1. Número de Prémios: É atribuído anualmente um Prémio de Mérito Científico por área do HDE, para trabalho científico comunicado e/ou publicado no ano civil transato, por autores das Unidades/ Especialidades que integram a respetiva área. Em caso excecional, podem ser atribuídos dois Prémios ex-aequo se os trabalhos tiverem equivalente mérito científico. Não será atribuído Prémio se não houver trabalhos que atinjam qualidade suficiente. 
    As ”áreas” consideradas pelo Anuário do Hospital Dona Estefânia, e os respetivos “diretores”, não coincidem com as Áreas oficiais definidas pelo Centro Hospitalar onde esta unidade hospitalar se integra. Com a finalidade de distinguir os melhores trabalhos são, antes, consideradas as áreas científicas que atualmente caraterizam o HDE: Pediatria Médica, Pediatria Cirúrgica, Pedopsiquiatria e Especialidades Transversais que inclui os núcleos no HDE de Anestesiologia, Imagiologia, Patologia Clínica, Medicina Física e Reabilitação e Imuno-Hemoterapia.

  2. Autoria do Prémio: Se no trabalho premiado tiverem participado mais do que uma Área ou Unidade/ Especialidade do HDE, o Prémio será atribuído à Área ou Unidade/ Especialidade que corresponda à afiliação do primeiro Autor. Podem concorrer, em coautoria, médicos de outras instituições ou profissionais que não sejam médicos, desde que um dos autores seja médico do HDE.

  3. Candidaturas: A iniciativa de candidatura ao Prémio de Mérito Científico parte dos próprios autores os quais devem enviar o trabalho em versão integral, ao Coordenador da Unidade/ Especialidade, em ficheiro Word, estruturado conforme normas reconhecidas (sugere-se as da Acta Pediátrica Portuguesa). Se o trabalho tiver sido publicado, é preferível que este seja enviado em formato PDF. Se a publicação não for de livre acesso, o júri e o Anuário comprometem-se a usar o ficheiro apenas para o propósito da avaliação. No ato de formalização da candidatura, é obrigatório que os autores enviem ou já tenham enviado o respetivo resumo para o Anuário. Não há limite de candidaturas por autor ou por Unidade/ Especialidade. Após revisão, o Coordenador da Unidade/ Especialidade enviará as candidaturas ao Diretor da Área.

  4. Seleção: O Diretor de cada área é responsável pela formação do júri de seleção, composto pelos Coordenadores das Unidades/ Responsáveis pelas Especialidades que integram a sua área. O júri elaborará os critérios de seleção e decidirá qual o vencedor. Em caso de empate, o Diretor/Responsável da área tem voto de qualidade. No caso das Especialidades Transversais, o júri será constituído pelos Coordenadores dos núcleos no HDE, de Anestesiologia, Imagiologia, Patologia Clínica, Medicina Física e Reabilitação e Imuno-Hemoterapia e a função de presidente de júri (para este efeito designado “Diretor”) será exercida rotativamente, em cada ano civil, por cada Coordenador, seguindo a sequência supracitada, salvo outra ordem por acordo entre os Coordenadores.
    Os júris devem decidir até 15 dias após terminar o prazo de entrega das candidaturas. Cada Diretor de área deverá informar a Comissão Organizadora do Anuário sobre a escolha do trabalho premiado.

  5. Moderador: Os autores dos trabalhos premiados serão informados por escrito sobre a decisão, pela Comissão Organizadora do Anuário. Aos autores cumpre: 1) apresentar o trabalho na Reunião do Anuário; 2) convidar um moderador, de preferência externo ao Hospital, para comentar; 3) no prazo máximo de 15 dias após terem conhecimento de que foram premiados, devem informar à Comissão Organizadora do Anuário o nome, título profissional e afiliação institucional do moderador convidado.

  6. Certificados: Aos autores será entregue durante a Reunião do Anuário o certificado comprovativo, assinado pela Comissão Organizadora do Anuário. Aos moderadores será entregue carta de agradecimento pela colaboração, assinada pela Comissão Organizadora do Anuário.

Menções Honrosas

  1. Número de Menções: Anualmente é atribuída uma Menção Honrosa para o melhor trabalho científico comunicado e/ou publicado no ano civil transato, de cada Unidade/ Especialidade do Hospital. À Unidade/ Especialidade vencedora do Prémio de Mérito Científico não será, simultaneamente, atribuída Menção Honrosa.

  2. Seleção: A seleção das Menções Honrosas é da responsabilidade dos Coordenadores das Unidades/ Responsáveis pelas Especialidades. Cada Coordenador/ Responsável escolherá, de entre os resumos dos trabalhos da sua equipa, o que merece ser distinguido com Menção Honrosa. Esta não será atribuída se não houver trabalhos que atinjam qualidade suficiente. O prazo limite para selecção das Menções Honrosas estende-se após o prazo limite para anúncio dos Prémios de Mérito Científico, o que permite incluir os trabalhos que se candidataram ao Prémio de Mérito Científico, mas não venceram. A decisão dos Coordenadores da Unidades/ Responsáveis pelas Especialidades deve ser comunicada simultaneamente aos respetivos Diretores de Área e à Comissão Organizadora do Anuário.

  3. Certificados: Durante a Reunião do Anuário serão anunciados os trabalhos distinguidos com Menções Honrosas, podendo os certificados ser levantados durante a Reunião ou serão entregues posteriormente aos autores.

Prémio Especial do Anuário

  1. Número: Anualmente é atribuído um Prémio Especial do Anuário a organismo, profissional ou grupo de profissionais do HDE, cuja atividade se tenha destacado pelo contributo para a comunidade, serviço aos doentes ou valorização do Hospital. Esta distinção não será atribuída se não houver propostas.

  2. Propostas: A proposta de atribuição de Prémio Especial e os argumentos que fundamentam a proposta podem partir de qualquer médico do HDE, devendo ser enviada à Comissão Organizadora do Anuário, até 30 dias antes da data de realização da Reunião do Anuário. Se o premiado em anos anteriores voltar a merecer a distinção, pode ser novamente proposto.

  3. Selecção: Cabe à Comissão Organizadora do Anuário selecionar a melhor proposta. Em caso de empate, o Coordenador do Anuário tem voto de qualidade.

  4. Certificado: O Prémio será anunciado e o certificado entregue ao premiado durante a Reunião do Anuário.



Toda a correspondência com a Comissão Organizadora do Anuário deve ser feita por intermédio do e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Revisão do Regulamento aprovada em janeiro de 2019 pela Comissão Organizadora do Anuário.


A Comissão Organizadora
Luís Pereira da Silva
João Estrada
Ana Cristina Ferreira
Salomé de Almeida
Rita Lopes da Silva

Se no trabalho premiado tiverem participado mais do que uma Área ou Unidade/ Especialidade do HDE, o Prémio será atribuído à Área ou Unidade/ Especialidade que corresponda à afiliação do primeiro Autor. Podem concorrer, em coautoria, médicos de outras instituições ou profissionais que não sejam médicos, desde que um dos autores seja médico do HDE.   

quarta-feira, 15 maio 2019 10:43

EDITORIAL

Em 2020, o Covid-19 atingiu tudo e todos e o Anuário do Hospital Dona Estefânia não foi exceção. Os médicos ficaram assoberbados com a clínica e a atividade científica relegada para segundo ou terceiro plano.

Logo em fevereiro de 2020, a Comissão Organizadora do Anuário anunciara os prazos para envio dos resumos, as datas da Reunião e dos cursos satélite. Com o “estalar” da pandemia, passou a estar em cima da mesa o adiamento ou a suspensão de iniciativas do Anuário. Sobrevindo a contingência extrema, decidiu-se salvar o âmago: o repositório científico. Mesmo sob “terramoto”, recusamo-nos interromper 28 anos consecutivos de edição do repositório médico científico. Afigurava-se uma tarefa difícil, mas exequível a distância. Pediu-se reforço à Comissão de Internos, os internos não se pouparam, mãos à obra. No meio do bulício, os responsáveis das especialidades, os coordenadores das unidades e os diretores das áreas corresponderam, enviaram os resumos, das comunicações e publicações respeitantes a 2019, dos autores das suas equipas. Perante a surpreendente resposta, a Comissão Organizadora do Anuário partiu para o segundo desiderato: premiar os melhores. Seguindo o Regulamento do Anuário, foram selecionados, como sempre, os prémios de mérito científico, as menções honrosas e o prémio especial do anuário, este último inovador. Por resposta a inquérito anónimo aos internos de formação específica, foi selecionado o prémio especial do anuário ex aequo aos dois clínicos que mais contribuíram, respetivamente, para a formação clínica e científica dos internos. Os cursos-satélite, pilar importante do Anuário, tiveram que ser cancelados.  

Com o apoio da Área de Gestão da Formação no Hospital, a XXVIII Reunião do Anuário realizou-se por videoconferência, como não podia deixar de ser. Não foi possível em finais de 2020, ocorreu em janeiro de 2021, apenas para anunciar os prémios e menções honrosas e agradecer o esforço do corpo clínico do Hospital. Cumprimos a missão principal: a edição Anuário do Hospital Dona Estefânia. Repositório Médico Científico relativa a 2019. Uma palavra especial para o Núcleo de Estudos Pediátricos do Hospital Dona Estefânia, editor e proprietário atual desta publicação, garantindo o seu suporte financeiro.

A pandemia continua em força. Vamos voltar a arregaçar as mangas e preparar já o próximo Anuário. Não ficaremos de mãos vazias. A exemplo desta edição, a Comissão Organizadora do Anuário e os clínicos do Hospital darão o melhor que puderem e souberem, cientes de que o ótimo é inimigo do bom.

 

27 de janeiro de 2021

Ana Cristina Ferreira
Luis Pereira-da-Silva
pela Comissão Organizadora do Anuário

Pedro Oom Costa1, Tiago Milheiro Silva1, Eugenia Soares², Conceição Neves³, Flora Candeias3

Ivo Peixoto1