imagem top

2023

ANUÁRIO DO HOSPITAL
DONA ESTEFÂNIA

CHULC LOGOlogo HDElogo anuario

VIDEOLARINGOSCOPIA EM PEDIATRIA

Luísa Matos1

1 - Anestesiologia, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

- Reunião do Serviço de Anestesiologia do Hospital Dona Estefânia

Introdução: As diferenças anatomo-fisiologicas da via aérea pediátrica condicionam desafios únicos na sua abordagem. Apesar da menor incidência de via aérea difícil as suas consequências são tão ou mais potencialmente catastróficas.
Objetivo: Exposição do conhecimento atual referente ao equipamento disponível para abordagem da via aérea pediátrica por videolaringoscopia e comparação das características e utilizações de cada equipamento.
Materiais e Métodos: Revisão da literatura utilizando pesquisa em pubmed pelas palavras chave: “via aérea difícil em pediatria”, “videolaringoscopia em pediatria”, “ensino da abordagem da via aérea”. Utilização ainda do material de suporte disponibilizado pelos fabricantes dos diferentes equipamentos existentes no mercado.
Conclusões: Apesar de em via aérea não difícil não estar associada a maior taxa de sucesso de intubação orotraqueal, a videolaringoscopia resulta em maior taxa de intubação à primeira tentativa e tentativas subsequentes em via aérea difícil. Desta forma, associa-se a uma diminuição das complicações consequência de uma manipulação galhada da via aérea. A utilização por rotina da videolaringoscopia em doentes sem estigmas de via aérea difícil é essencial para aperfeiçoar a sua manipulação, mesmo que a sua utilização esteja associada a um aumento do tempo de intubação (~5 s). A videolaringoscopia permite facilitar o treino e ensino também da intubação por laringoscopia direta.

Palavras Chave: Pediatria, Via aérea difícil, Videolaringoscopia