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2023

ANUÁRIO DO HOSPITAL
DONA ESTEFÂNIA

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LIGAR-SE NO (DES)ENCONTRO

Marta Abrantes1, Mónica Mata1, Paula Vaz2, Neide Urbano3, João Marques2, Carla Silva4, António Matos5

1 - Interno de Formação Específica de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Clínica da Juventude, Especialidade de Psiquiatria, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa
2 - Enfermeira Especialista em Saúde Mental, Clínica da Juventude, Especialidade de Psiquiatria, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa
3 - Assistente Hospitalar de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Clínica da Juventude, Especialidade de Psiquiatria, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa
4 - Técnico de Serviço Social, Clínica da Juventude, Especialidade de Psiquiatria, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa
5 - Assistente Hospitalar Graduado Sénior de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Clínica da Juventude, Especialidade de Psiquiatria, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa

- Reunião Interequipas de Formação Conjunta do Serviço de Pedopsiquiatria

De forma a dar mote a este resumo, cito as palavras de Coimbra de Matos: “Existo porque fui amado”.  O adolescente não nasceu adolescente, traz na sua bagagem um conjunto de mapas e experiências que o apoiam a navegar afetivamente o próprio, o Outro e o ambiente que o rodeia.
Esta aventura da adolescência possibilita o risco saudável na (re)experimentação de ligações afetivas, repensando-as, e, com esperança e apoio de uma Nova Relação (Coimbra de Matos), progredir em direção à autonomia e encontro de si mesmo de forma completa.
Desta forma, a Equipa da Juventude propõe-se a pensar o tema da Vinculação na Adolescência e seus contributos, com uma exposição inicial teórica, baseada na evidência. Posteriormente, será apresentado um caso clínico ilustrativo de uma Nova Relação na terapia, laço afetivo duradouro e privilegiado, que assumiu a forma de um porto seguro e procura de apoio em momentos de crise, onde foi possível conter a ansiedade, significá-la e permitir pensá-la.  Adicionalmente, ilustra o trabalho de Equipa, no envolvimento em relação ao processo de autonomização psíquico e ambiental, pensando para além da doença, em direção ao bem-estar emocional da adolescente.

Palavras Chave: Adolescência; Intervenção terapêutica; Nova relação.