1 - Serviço de Radiologia, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Lisboa;
2 - Serviço de Radiologia, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Lisboa;
- Publicação sob a forma de poster no curso de imagiologia torácica da SPRMN (8 de Maio de 2021)
Resumo:
Objectivos: Breve revisão sobre as fendas esternais (FE), os achados radiológicos que as caracterizam, e as principais anomalias a elas associadas.
Métodos: Pesquisa bibliográfica no PubMed utilizando termos de pesquisa como “sternal cleft”, “sternal congenital defects” e “paediatric radiology”. Seleção e revisão dos artigos relevantes sobre a avaliação radiológica das FE. Seleção de imagens originais ilustrativas de casos de FE abordados num hospital universitário pediátrico.
Resultados: As FE constituem defeitos congénitos da linha média, resultantes da falha parcial ou total da fusão dos diversos segmentos esternais. O diagnóstico inicial é clínico, e a avaliação radiológica complementar é feita por tomografia computorizada torácica, com caracterização da deformação e exclusão de anomalias associadas. Os defeitos da fusão esternal classificam-se em parciais superior ou inferior, subtotais ou totais. A sua gravidade varia, desde pequenas fissuras até amplas fendas na linha média. As anomalias mais frequentemente associadas incluem a ectopia cordis e a fenda mandibular. A presença destas entidades altera a terapêutica e o prognóstico das FE.
Conclusão: A radiologia tem um papel fundamental na abordagem dos doentes com FE, tanto na sua caracterização inicial, como na classificação e na deteção de anomalias associadas, com importância prognóstica e terapêutica.
Palavras Chave: Fendas, Esternais, Músculo-esquelético, Pediatria, Radiologia