1. Assistente Graduada de Medicina Física e de Reabilitação; Área Pediátrica, Hospital de Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, EPE, Lisboa
- Reunião de Serviço de Ortopedia pediátrica do HDE – 20/11/2020
Resumo: Este trabalho teve como objetivo fazer uma síntese sobre a avaliação e o tratamento da criança que nasce com deficiência no membro inferior ou que será alvo de uma amputação do membro inferior. Deste modo, melhorar a coordenação da colaboração entre a Ortopedia e a Reabilitação. O trabalho foi divido em 3 partes: 1. Considerações gerais; 2. Decisões terapêuticas nas deficiências congénitas; 3. Prótese pediátrica e seus componentes. Nas considerações gerais foram abordadas as principais diferenças entre uma amputação em idade pediátrica versus idade adulta, a terminologia/classificação atualmente aceite e a importância de um bom coto (secção óssea e reinserções musculares) para se conseguir uma boa protetização, fundamental para uma melhor qualidade de vida da criança. Na 2ª parte foram expostas as diferentes decisões terapêuticas a serem tomadas nas diversas malformações congénitas dos membros inferiores: opções de não intervir cirurgicamente, de alongar ou de amputar para regularizar o coto e permitir uma melhor protetização. Foram referidos os prós e os contras para cada escolha terapêutica/malformação congénita. Na 3ª parte foi feita uma exposição sobre os diferentes tipos de próteses e as melhores escolhas para cada situação clínica associada à idade da criança e do adolescente.
Palavras Chave: Amputação; Malformação; Membro inferior; Protetização