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2023

ANUÁRIO DO HOSPITAL
DONA ESTEFÂNIA

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PREVENTION IN PERINATAL AND POSTPARTUM DEPRESSION – NON SYSTEMATIC REVIEW OF HIGH-QUALITY EVIDENCE STUDIES

Diana Branco Vieira1, Rute Moura1, Sara Pires1, Maria Castello Branco1, Henrique Pereira2

1- Médico Interno, Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Área da Mulher, Criança e Adolescente, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Lisboa.
2- Médico Especialista, Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Área da Mulher, Criança e Adolescente, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Lisboa.

- Congresso internacional: póster apresentado no 19th WPA World Congress of Psychiatry.

Introdução: A depressão é uma das complicações mais comuns da gravidez, afetando 1 em cada 7 mulheres. Tem um impacto tanto na mãe como na criança, com efeitos deletérios consistentemente demonstrados no desenvolvimento cognitivo e emocional durante a primeira infância.
Objetivos: Realizar uma revisão não sistemática qualitativa de estudos de evidência de alta qualidade, sobre a prevenção da depressão perinatal/pós-parto (DPP).
Métodos: Pesquisa bibliográfica de ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e artigos de meta-análise em inglês, nas plataformas PubMed, Elsevier, Science Direct, Psycinfo com as palavras-chave "perinatal depression", "postpartum depression”, “preventing”, “prevention”, “preventive interventions”.
Resultados: Existem inúmeros fatores de risco psicológicos e sociais conhecidos para a DPP. A maioria dos estudos usa a Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo para determinar um ponto de corte. No entanto, não existe uma ferramenta de triagem precisa para identificar mulheres em risco e quem pode beneficiar de intervenções preventivas. Até ao momento presente, existem evidências convincentes de que intervenções de aconselhamento, como terapia cognitivo-comportamental e terapia interpessoal, são eficazes na prevenção da DPP. Uma abordagem pragmática poderia ser fornecer intervenções de aconselhamento às mulheres com 1 ou mais dos fatores de risco considerados relevantes.
Conclusões: Existem evidências quanto a referenciar as mulheres com maior risco de DPP para intervenções de aconselhamento. Outras pesquisas devem investigar lacunas significativas em diversas áreas relevantes para este tema.

Palavras Chave: depressão, perinatal, pós-parto, prevenção