1 - Interna de Radiologia, Hospital Central do Funchal, Funchal, Madeira, Portugal / Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC), Lisboa
2 - Assistente de Radiologia Pediátrica do Hospital Pediátrico D. Estefânia (CHLC), Lisboa, Portugal
3 - Chefe de Serviço de Radiologia do Hospital Pediátrico D. Estefânia (CHLC), Lisboa, Portugal
- XIV Congresso Nacional de Radiologia da SPRMN – CNR 2018 Albufeira, 16-19 maio 2018 (Poster)
Resumo:
Introdução: A caracterização anatómica das malformações anorectais (MAR) bem como a avaliação de outras malformações associadas carece de estudo imagiológico pré-cirúrgico. Na maioria das vezes é realizado colostograma distal e /ou uretrocistografia retrógrada / via canal comum, avaliando a anatomia das estruturas bem como a presença de fístulas. Em determinados casos pode ser necessário caracterização anatómica complementar por ressonância magnética.
Objectivo: Interpretar, através de um breve enquadramento teórico, colostogramas distais e uretrocistografias retrógradas de doentes com MAR, classificando-as segundo a classificação de Wingspread / Krikenbek. Comparação com os achados do procedimento cirúrgico. Avaliámos também a associação de síndromes polimalformativos.
Material e métodos: Estudo retrospectivo e comparativo dos achados cirúrgicos versus exames de imagem realizados no âmbito da abordagem diagnóstica de doentes com MAR.
Resultados: Foram incluídos 10 doentes com MAR, dos quais 7 do sexo masculino. 4 são MAR baixas e 3 são cloacas ou variantes. 3 doentes apresentavam síndromes polimalformativos: associação VACTERL, síndrome de Wunderlich e síndrome Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) tipo 2.
Conclusão: O conhecimento do tipo de MAR e da sua associação com outras malformações permite um planeamento do tipo de abordagem cirúrgica destes doentes.