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2023

ANUÁRIO DO HOSPITAL
DONA ESTEFÂNIA

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MASSAS PARA-OVÁRICAS NA ADOLESCÊNCIA – ABORDAGEM LAPAROSCÓPICA

Sofia Morão, Aline Vaz Silva, Maria Knoblich, Cristina Borges, Paolo Casella.

Cirurgia Pediátrica, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central, E.P.E.

- 5º Congresso Da Sociedade Portuguesa De Cirurgia Minimamente Invasiva, Congresso Anual da Sociedade de Cirurgia Pediátrica (Comunicação livre).

Introdução: As massas para-ováricas são encontradas no ligamento Largo entre o ovário e a trompa de Falópio, surgindo a partir de elementos mesoteliais ou paramesonéfricos, ou raramente, resquícios mesonéfricos. Podem ser líquidas ou sólidas, não-neoplásicas ou neoplásicas. A maioria é assintomática, mas podem aumentar em tamanho e provocar dor abominal, sofrer torsão ou hemorragia por ruptura. Clinicamente é difícil distingui-los de massas do ovário, sendo o diagnóstico feito através dos exames complementares de diagnóstico.

Material e métodos: Análise crítica de 2 casos clínicos (com vídeo da correcção cirúrgica):

Caso 1: 12 anos, com dor abdominal recorrente, cuja ecografia pélvica revelou quisto do paramétrio esquerdo. Por abordagem laparoscópica, excisou-se o quisto, tendo o exame anatomo-patológico revelado quisto puro de natureza serosa e o exame citológico foi negativo para células malignas.

Caso 2: 15 anos, com menometrorragias e dismenorreia desde o início da menarca, tendo sido identificada por ecografia e ressonância magnética massa para-ovárica direita. Por laparoscopia, identificou-se e ressecou-se lesão pediculada sólida, com origem no paramétrio direito, histopatologicamente classificada como tecoma.

Conclusão: Nestes casos, a abordagem laparoscópica constituiu um meio minimamente invasivo, simples e eficaz.

Palavras-chave: Massas para-ováricas; Abordagem laparoscópica.