1- Médica interna de Pedopsiquiatria, Área de Pedopsiquiatria, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, Lisboa.
Divulgação:
- Comunicação oral em reunião institucional de Psiquiatria de Ligação no serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando da Fonseca
Resumo:
Introdução: As estratégias de comunicação entre médicos e doentes têm sido alvo de investigação e pesquisa. Na maioria das áreas médicas, o desenvolvimento de boas competências de comunicação é a chave para conseguir que os doentes adiram ao tratamento e atinjam os seus objectivos. A literatura publicada na área de oncologia, por exemplo, tem salientado a necessidade de uma abordagem emocional e psicosocial na forma como se lida e aborda estes doentes. As famílias, apontam recorrentemente as competências comunicacionais como um componente primordial da formação médica.
Objectivos: Com esta apresentação pretende-se rever o conceito multidimensional de comunicação (envolvendo linguagem verbal e não-verbal) e salientar a necessidade urgente de educar e formar os medicos nas estratégias e formas de comunicar com doentes e família.
Métodos: Foi feita uma pesquisa electronica não sistemática de bases de dados como a PUBMED, MEDLINE, EMBASE e PsycINFO. Foram selecionados os artigos considerados como relevantes para o tema em causa.
Conclusões: É inegável a dificuldade em comunicar determinado tipo de informações médicas, sobretudo a transmissão de más notícias. Esta breve revisão aponta para as principais guidelines de comunicação eficaz na área da saúde. Uma boa comunicação entre pacientes, família e equipa de saúde é fundamental em todas as fases de acompanhamento e tratamento do doente, melhorando o bem-estar do doente e a sua qualidade de vida.
Palavras Chave: comunicação, doente, família, treino médico