1 – Neonatal Intensive Care Unit, Hospital Dona Estefânia, CHLC; NOVA Medical School, UNL;
3 – Dietetics and Nutrition, School of Health Sciences and Technology of Lisbon, IPL. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
- 2º Encontro Luso-Espanhol de Internos de Pediatria, Simósio Milupa integrado no 16º Congresso Nacional de Pediatria. Albufeira, 24/10/2015 (Simpósio).
Tem havido baixa adesão ao padrão da dieta mediterrânica na população da Península Ibérica. Além disso, as políticas agrícolas da União Europeia tem promovido a produção de açúcares, gorduras, óleos e carne a baixo custo através de subsídios e outras medidas, em comparação com a disponibilidade no mercado de fruta e vegetais.
Nesta revisão são analisados dados recentes do estudo EPACI em Portugal e do estudo ALSALMA em Espanha.
Efectivamente, as crianças estudadas consomem uma quantidade razoável de fruta e vegetais, apesar de elevada prevalência de excesso de peso e obesidade encontrada. Este achado pode estar relacionado com o elevado consumo de energia, incluindo o aporte energético extra de bebidas açucaradas e snacks e o elevado consumo de proteína animal e lacticínios. O aporte excessivo de sódio é quase universal. Para que se recupere a dieta mediterrânica tradicional e evite o excesso de peso é necessário restringir alimentos e bebidas que contenham esses excessos.
Palavras Chave: Aporte de sódio; Aporte energético; Aporte proteico; Criança pré-escolar; Dieta mediterrânica