1 - Neuroradiologia, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central, E.P.E.;
2 - Neuroradiologia, Hospital de São José, Centro Hospitalar Lisboa Central, E.P.E.
- XI Congresso Nacional de Radiologia (CNR), SPRMN, Vilamoura, 9-12 de Maio de 2012.
Introdução: A Ressonância Magnética prima pela excelente avaliação da forma, posição e tamanho da cabeça femoral, bem como do acetábulo, medula óssea e tecidos moles envolventes.
Objectivos: Apresentar as características em Ressonância Magnética da anca pediátrica dolorosa em situação clínica diversa.
Materais e métodos: Os autores realizaram um estudo retrospectivo incidindo sobre os exames de pediatria dirigidos à articulação da anca em contexto álgico/posição antálgica, decorridos na instituição entre 2009 e 2011.
Resultados: Dos 25 exames realizados, sete estavam normais, 12 casos confirmaram-se de artrite séptica, dos quais 4 associados a osteomielite, 1 situação de osteomielite, 1 caso de sinovite transitória, 2 de necrose avascular e 2 de piomiosite.
Conclusão: A Ressonância Magnética constituiu um óptimo meio de imagem na confirmação do diagnóstico e apreciação da extensão de alterações, bem como na orientação terapêutica em situação clínica de coxalgia. Frequentemente possibilita o diagnóstico quando os aspectos radiográficos são negativos ou equívocos.
Palavras-chave: Ressonância Magnética, Coxalgia, Articulação coxo-femoral.
Maria Rosário Matos1, Joana Raposo2, Rita Cabrita Carneiro1, Rui Mateus Marques2.