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2023

ANUÁRIO DO HOSPITAL
DONA ESTEFÂNIA

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ESTADO NUTRICIONAL DA GRÁVIDA PORTUGUESA E CONSEQUÊNCIAS PARA O RECÉM-NASCIDO

Luis Pereira-da-Silva1-3

1 - Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, Hospital Dona Estefânia, CHLC; NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas, UNL; 3 – Dietética e Nutrição, Escola Superior de tecnologia da Saúde de Lisboa, IPL. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

  • XVII Congresso Anual da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica. Lisboa, 27/04/2015 (Comunicação em Mesa Redonda)
  • Revista da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica 2015;12:72 (Resumo publicado)

A alteração do estado de nutrição da grávida, quer a subnutrição quer a sobrenutrição, pode influenciar a saúde do feto e por diferentes mecanismos de programação predispor à obesidade e síndrome metabólica futura. A subnutrição não é frequente no nosso país, mas em grávida com bom estado de nutrição, alterações da placenta que condicionem défice de perfusão motivar desnutrição fetal similar à que ocorre quando a gestante sofre de desnutrição grave. Na sobrenutrição materna, os principais factores associados à macrossomia e risco metabólico tardio são a sobrenutrição com aumento excessivo de peso na gravidez e a obesidade pré-concepcional. Este último é o que está particularmente associado ao excesso de adiposidade ao nascer; os mecanismos envolvidos parecem ser o hiperinsulinismo materno motivando o aumento de anabolismo e deposição exagerada de gordura no feto e stress oxidativo por alteração do equilíbrio redox na placenta, activando mecanismos epigenéticos específicos.

Palavras Chave: Desnutrição fetal; Macrossomia; Risco metabólico; Sobrenutrição materna; Subnutrição materna