Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital de Dona Estefânia; Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E.
- Conferência Magistral - 5º Congresso Da Sociedade Portuguesa De Cirurgia Minimamente Invasiva.
Um em cada 300 crianças, ao chegar à adolescencia , nota que o seu peito não se desenvolve de modo correcto , ficando a parede anterior do torax com um aspecto anomalo e inestético.
Mais frequente nos rapazes, esta deformidade pode apresentar-se como pectus escavactum ( o peito está invertido para dentro ) ou pectus carinactum ou em quilha ( o peito está evertido para fora ).
A origem desta deformidade é habitualmente congénita , embora na criança pequena possa passar despercebida , ficando só problemática na adolescência .
Raramente causa problemas respiratórios ou cardiacos relevantes .Nas formas mais graves pode haver uma diminuição do rendimento físico por desvio do coração para a esquerda e compressão pulmonar.
A nivel psicológico o impacto pode ser grande aquando associado a percepção negativa do seu próprio corpo.
As deformidades torácicas podem ser ligeiras, moderadas ou graves.
O tratamento na criança pequena pode ser conservador, sem necessidade de cirurgia.
Pode ser usada uma ventosa na parede torácica, produzindo por um mecanismo sucção, uma exteriorização da deformidade da parede toracica para fora (pectus escavatum) ou pode ser usado um colete-ortotese para comprimir de uma forma continua o peito para dentro (pectus carinatum).
Palavras-chave: deformidade, parede torácica, criança, adolescente.